domingo, 16 de fevereiro de 2014

"Os vários sentidos das mensagens..."

Um “Bom dia” pode ser interpretado de várias maneiras.

Pode querer dizer que a pessoa está te desejando um bom dia, pode estar te perguntando se seu dia está sendo bom, ou pode simplesmente estar afirmando que o dia dela está sendo bom, sem que isso altere seu dia.

Mas, é de bom tom que respondemos com igual cortesia...

...ela estava andando pelo centro de Suzano quando percebeu que chegaria atrasada andando pela Glicério. O fluxo de pessoas atrapalhava seu andar e ela estava sempre sendo forçada a parar, empurrada para trás por causa da multidão. Decidiu, então, seguir pelas ruas residenciais paralelas. Andando pela frente de uma bela casa, ela percebeu que um senhor a observava.

Ele estava sentado na calçada de uma casa grande e moderna simplesmente, olhando o pouco movimento do local.O mais legal dessa parte da cidade é a coexistência de ambas as realidades, a agitação das ruas principais e a monotonia das ruas residenciais esquecidas em meio de tanta correria.

Ela andou se concentrando em seus passos (uma mania muito comum quando se está sendo observada), se controlando ao máximo para não ceder a curiosidade de olhar para o rosto dele.

Ele nem ao mesmo tentou se controlar, seguia o caminhar dela com ávido interesse. Quando ela passou pela frente de sua casa, ele simplesmente acenou e disse com uma entonação que tornou difícil a compreensão de sentido:

- Bom dia moça?!

Sem entender em qual das opções retratadas no começo dessa narrativa se encaixava esse bom dia, simplesmente seguiu a dica que demos:

- Bom dia!

Disse-lhe desejando um bom dia, e respondeu que seu dia estava sendo bom até o momento, abrangendo as possíveis respostas.

Ela seguiu seu caminho... e parou de segui-la com o olhar, parou de parecer importante.

Seria perfeitamente normal dizer que nunca mais se viriam, mas nessa cidade pequena as pessoas se encontram pelos motivos mais estranhos...

Seguindo seu mais recém adquirido costume, ela ia pelas ruelas paralelas. Quando vê, eis que surge a sua frente..., o ladrão.

O assalto foi rápido e sem tanta violência, dos típicos em Suzano. Ela entregou seu celular junto com sua carteira e o ladrão ainda teve a ousadia de lhe mandar um beijo enquanto se afastava... se ela viu o rosto dele, não se lembrou...

O nervosismo foi tanto que se esqueceu desses detalhes.
O único detalhe que guardou foi a blusa de frio que ele usava, preta com partes das mangas e o interior do capuz azuis.

Meio nervosa e meio revoltada, ela seguiu direto para a delegacia.

Não possuía pertences importantes ou insubstituíveis, era pela situação. Uma cidade sem segurança, onde em plena luz do dia não se pode andar fora de caminhos tumultuados e tortuosos.

Estando na delegacia, esperava pacientemente pelo momento em que seria ouvida, quando vê de relance passar pelo seu lado uma blusa preta com detalhes em azul. Sentiu-se assustada e pensando na possibilidade de ver a justiça segura com todas as forças.

O vulto que se materializou ao seu lado, um homem intrigado e um pouco feliz com a situação, olha para ela, e reconhece. Ambos sem conseguir pensar em uma próxima ação, dizem ao mesmo tempo em um tom idêntico, mas novamente indefinível:

- Bom dia!

O que importava e que horas eram?

O que importa é: o que queriam dizer com aquilo?

A simples cortesia em se preocupar com tal frase já demonstra no mínimo um respeito. E nessa situação, esse fato fez com que tivessem um assunto em comum...

Allan Victor do Nascimento Vieira
Aline Santos Peixinho
Andressa Xavier de Andrade Santos
Cassandra Borges Alves
Murilo Figueiredo Martinez Ribeiro
Natalie Prada Domingos
Rodrigo Henrique Máximo de Moraes
3º B
2013

domingo, 9 de fevereiro de 2014

"Acho gente um bicho engraçado..."

Outro dia, lá estava eu, em uma fila qualquer das tantas que temos que enfrentar na vida, e como não podia ser diferente em uma fila, logo arranjei um companheiro para me ajudar a reclamar.

Numa fila, ou em qualquer outro lugar, nunca falta do que reclamar.

Assim a gente vai fazendo várias amizades...

Seu Genival da padaria é um exemplo, o conheci na fila da lotérica, dia de pagamento sempre o encontro por lá.... A lotérica da Glicério é um belo lugar para fazer amigos de reclamação....

Não só lá.... Dona Maria conheci na fila do açougue. Dona Vera na do supermercado. A Aninha na da sorveteria. Já o Paulinho foi na do cinema. São tantas pessoas que por onde a gente passa encontra algum conhecido.

Minha reclamação da vez foi sobre a demora no atendimento..., e logo um rapaz que estava atrás de mim na fila apoiou a causa.

- ANDA LOGO COM ISSO QUE JÁ TÔ ATRASADO!

Foi aí que o assunto surgiu. Com tanta coisa pra reclamar, a conversa se estendeu.

Começamos pela demora no atendimento e até do papagaio da tataravó dele falamos.

Não pôde faltar o assunto mais comentado do momento: PROTESTOS.

O rapaz se mostrou um excelente cidadão. Contou-me contou que participou de alguns protestos na capital para reivindicar os direitos do povo. Foi aí, que, toda animada, o convidei para um que eu iria participar, a animação foi recíproca, até ele me perguntar onde seria...

E não é que quando contei que iria ser aqui, na nossa cidade, patriótico rapaz soltou:

- Ahh, aqui? Se fosse na Avenida Paulista eu até iria!!!

Eu fiquei pensando que as pessoas querem “mudar o mundo”, mas não estão dispostas a mudar o meio em que vivem.

Camila Takeiti Chagas
Danilo Barros de Souza
Leonardo Henrique Santos da Silva
Mariana de Souza Gonçalves Pereira
Rayane Flávia dos Santos
Sarah de Souza Oliveira
Stephanie Ribeiro Lopes
3°A
2013

"Texto sem identificação..."

Em meio a Benjamin eu avistava um sonho promissor, um pastel de carne suculento nas mãos de uma morena. Fui até a chinesa, aquela primeira barraca logo na entrada do largo da feira, e de pronto lhe pedi:

- Manda um especial aí!

Descendo a rua, de volta para a casa, começa chover.
Logo me escondo abaixo da proteção de um ponto de ônibus. E lá encontro a tal morena terminando o seu pastel.
E ficamos os dois parados, comendo na chuva.

De repente escutamos um barulho ensurdecedor:

- Vila Barros, Casa Branca, Especialidades, Tiro de Guerra!

E uma van vermelha e branca passa por nós jorrando água em nossas faces. E ficamos assim, molhados, com frio, e sem nossos pastéis.

Descubro após este incidente, que seu nome era Amanda e que ela estava esperando ir para a cidade Edson, coincidentemente o mesmo bairro que o meu.

Nossa conversa envolvia pastéis de carnê, queijo e pompo, ops..., 'flango". Trocamos telefones.

Será que o destino nos colocou ali naquele momento...?

Entre encontros e desencontros, como rabiscos e pontos de um poema, fomos nos envolvendo...

Texto sem identificação, caso seja "você" entre em contato para a colocação dos créditos nesta postagem.
3º A, 3º B ou 3º C...?
2013

"A garota do ponto..."

Todos os dias, havia uma mulher, de cabelos escurecidos e tristes olhos cinzas, que ficava parada no ponto de ônibus em frente a padaria Santa Helena.

As manhãs eram sempre recheadas por casais felizes tomando café com deliciosos cupcakes nesta padaria, e a pobre mulher os observava com um olhar melancólico..., infeliz por estar sozinha e sentia uma profunda inveja dos casais.

Próximos às janelas sentava um solitário rapaz de bochechas coradas, que olhava para a triste mulher com admiração, pois no fundo ele sabia que ela procurava a mesma coisa que ele.

Todavia quando a mulher olhava para a janela da padaria, procurava a felicidade que ela não tinha, olhava apenas para os casais, não vendo que o que ela mais queria e precisava estava bem à sua frente.

Um dia quando o rapaz avistou à moça novamente do lado de fora, decidiu ir falar com ela.

Ele saiu, olhou para os lados e atravessou a rua, e quando se virou para o ponto, viu a moça aos poucos desaparecer...

Caroline Ramos da Silva Siqueira
Douglas Crochi
Felipe Alves Dourado
Henrique Oliveira Moreira
Leticia Tiemi Duarte Yugue
Luana Dota Vaz
3º A
2013

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

"Os zumbis de Suzano..."

..me lembro do dia que acordei. Acordei da ressaca de dois anos em coma, deitado num leito da Santa Casa de Suzano. Mal sabia o que acontecia. O motivo de tudo estar abandonado: nos pontos de ônibus não havia ninguém, as vans estavam vazias e os ônibus da Radial estavam estacionados pelas ruas.

O que aconteceu?

Onde estavam todos?

Andei sem rumo e procurando respostas: “Para onde iria?” Continuei a andar, até que cheguei na praça da prefeitura e me deparei com a primeira visão daquelas coisas: seres que nunca pensei que veria. Minha primeira reação foi permanecer ali, parado, mas sabia que deveria correr até me livrar daquele ruído. O que eram? Hoje sei. Um vírus do córrego do Colorado sofreu uma mutação genética com os gases tóxicos da Companhia de papel, se espalhou infectando todos os cidadãos.

Todos se transformaram em zumbis sedentos por sangue e carne humana, zumbis que ouviam o funk de Suzano... mais nova sensação...!

Consegui escapar e cheguei onde estou agora. Ma, nada nunca mais foi o mesmo e nunca mais será. Nunca mais sentiremos o cheiro peculiar do ponto de ônibus do Raul Brasil ou veremos as carpas das fontes da praça da prefeitura. Agora o que prevalece é a sede por sobrevivência.

O que faremos?
O que o destino nos reserva?
Um lar no CDP do Parque Maria Helena ou no gramado verdinho do Max Feffer?

O que sei, é que jamais abandonarei esta cidade, e muito menos me renderei ao que tem de pior nela...

Ana Vitória Stamoglou Soares
Raquel Ferreira Xavier de Souza
Samanta Ferraz Gomes
Stéfany Senas Figueiredo
Naliny Milena da Silva
3ºC
2013

"O Mistério da mansão Obuor..."

Essa é a história de cinco jovens detentores de muita coragem e determinação que decidem lutar pelos seus direitos de cidadão. No dia 31 de outubro de 2012 eles viajam para uma casa que era tida como mal assombrada, também chamada de: a mansão dos Obuor e ficava quilômetros de distancia da cidade, nas pradarias de Suzano.

Ao amanhecer Leonardo se levanta e vai ao centro da cidade, lugar escolhido por todos como ponto de partida para a aventura daquele fim de semana. Chegando lá ele encontra com Danilo, Camila e Stephanie.

- E aew galera! De boa?

Todos respondem um pouco enraivecidos.

- O que tá acontecendo?

- Adivinha! (Diz Stephanie).

- Ah já sei, o Talles ainda não chegou...

- Aquele menino é mais mulher que eu na hora de se arrumar!
Gritava Stephanie indignada.

- Ser mais mulher que você não é difícil Steh... - Descontraiu Camila.

Talles chega e leva uma bronca de todos, como sempre por causa de seus atrasos. É chegada a hora da partida, todos entram no carro e se acomodam para a longa viagem. O tempo naquele dia era fechado, dava um tom cinza ao céu deixando todo o caminho que era cercado por árvores com muitas clareiras com um ar meio fantasmagórico.

Durante a viagem conversavam e contavam cada um a sua versão da história da mansão dos Obuor, todas elas eram muito peculiares, relatavam a existência de seres disformes nas proximidades e até mesmo na própria mansão.

Danilo começou a murmurar porque não chegavam logo, já estava muito impaciente com a demora e com Camila que insistia em contar suas piadas sem graça. Caiu a noite e com ela veio um forte relento sobre a estrada, as placas reluziam com os faróis do carro, quando finalmente chegaram naquele lugar lúgubre e pararam na frente do grande portão retorcido.

Perplexos todos descem do carro e fitam os olhos para uma frase entalhada logo acima do portão com misteriosas letras fluorescentes que parecia ser um aviso para que eles não entrassem ali.

- Vamos embora gente, por favor! (Suplicou Stephanie)

Retorquiu Danilo: - Não, nem pensar! Demoramos muito pra chegar até aqui, agora vamos até o final com essa brincadeira!

- Então vamos entrar logo. (Diz Talles)

Ao encostar no portão todos ouvem o seu assombroso tilintar e se apavoram, entram com receio e medo, porém curiosos com o que podem encontrar. Logo de cara Camila tropeça em um buraco e num movimento ímpeto rola no chão temendo algo e acaba machucando o braço. Leonardo a ajuda a levantar e todos seguem até a varanda da casa.

Conforme todos pisavam as ripas começavam a se soltar, todos tomavam muito cuidado para não se machucar. Entrando na casa, Stephanie sente algo flácido passando pelos seus pés.

- Ai meu Deus me ajuda!!! O que foi isso? Estou com medo, muito medo! – Estrebuchava Stepanie no corredor principal da mansão.

- Calma Steh, não foi nada, estamos aqui com você, se acalma! - Talles fala com um tom de tranquilidade para ajudá-la.

Continuaram caminhando no interior da casa, até que ouviram ganidos vindos da cozinha, e decidem ir lá para ver o que estava fazendo tal barulho... Se deparam com um cachorro pequeno e de aparência inocente que estava deitado num canto do armário, Stephanie ao se aproximar dele tomou um grande susto, pois não conseguia tocá-lo, era um fantasma.

- AAAAAAAH! - Saiu correndo para perto de Camila.

- Acho melhor irmos embora, se existe um cachorro fantasma aqui é bem provável que o dono também esteja por perto. Disse Leonardo.

Danilo: - Que nada, deixa de bobagem, que mal pode fazer um morto pra quem está vivo?

- Você não acredita em possessão de corpos? Fala Talles.

- Claro que não! (Replica Danilo)

De repente o forno a lenha é aceso com chamas sombrias, e todos ficam paralisados, quando ouvem uma voz dizendo:

- Vocês não fizeram uma boa escolha ao entrar aqui... Agora não poderão mais sair! HAHAHA...

Todos correm com medo para a porta de entrada da casa porém não conseguem abri-la, as janelas também estão trancadas, estão encurralados. Com um forte cheiro de gás, todos adormecem e ao despertar cada um está preso em um lugar diferente da casa. Stephanie está presa no quarto principal, Danilo no escritório, Leonardo no sótão, Camila no porão e Talles no banheiro.

Quando se despertam, ouvem novamente a voz falar:

- Vocês terão que passar por um desafio para sair daqui com vida, e nesse desafio não serão todos que vão sobreviver, quem conseguir irá governar Suzano com ajuda minha. 
Aqueles que não conseguirem, me servirão eternamente...
- Saiam e lutem, aquele que derramar mais sangue será o vencedor e estará livre.

As portas onde cada um estava são abertas, e todos saem desnorteados, começam então a se armar da maneira que podiam, pegando tudo aquilo que encontravam pela frente. Os primeiros a se encontrarem são Talles e Danilo.

Talles: - Eu não tenho coragem de fazer isso com nenhum de vocês.

Danilo: - Muito menos eu cara! Não acredito que isso é verdade.

E no meio da conversa chega Stephanie descontrolada, e acerta Talles com um golpe na cabeça, Danilo se assusta e não vê outra alternativa a não ser lutar com ela. Os dois trocam socos e chutes, porém sendo Danilo mais forte, a imobiliza.

Danilo: - Pare com isso menina, você está louca? O Que está fazendo?

Stephanie: - Eu não vou ficar aqui pra sempre!

Então ela consegue lhe acertar um golpe que o deixa inconsciente, espanca os dois até a morte e senta, começa a chorar arrependida do que fez.

Camila sobe as escadas do porão com pás de jardinagem nas mãos e encontra com Leonardo que passava no fim do corredor, os dois se encaram e veem que não existe outra saída a não ser a morte. Leonardo possuía uma lança enferrujada retirada do portão que achou no sótão, então corre em direção a Camila. Os dois travam uma luta sem nenhuma honra e Leonardo enfia a ponta da lança na perna de Camila que revida com um grande golpe na cabeça que o deixa inconsciente, por fim ela o mata e segue andando com muita dificuldade pela casa.

Entrando na sala ele vê os corpos de Danilo e Talles e percebe que Stephanie esta no sofá sem nenhuma reação, aproxima-se dela e lhe sufoca com um braço.

E mais uma vez ouve-se a voz:

- Parabéns, você conseguiu sobreviver. Tem sua liberdade.

Camila vai embora aterrorizada e traumatizada por ter matado seus amigos, consegue chegar até a estrada e ao amanhecer pede carona a um caminhoneiro que ali passava. 

Explicando toda situação ao motorista, o mesmo não acreditou e vendo-a muito ferida levou-a para a Santa Casa. Chegando lá Camila espera por 2 horas até ser atendida e vai para o Pronto-socorro.

Já de alta é levada para casa, onde passou os últimos 15 dias de sua vida, morrendo então de tétano por causa da lança enferrujada. Sem se beneficiar de sua vitória...

E assim nasceu mais uma lenda urbana, hoje todos que passam em frente a mansão dizem poder escutar gritos e vozes de pessoas vindos do interior da casa, que mais parecem como pedidos de desculpas e gritos de arrependimento pelo que fizeram ali dentro...


Camila Takeiti Chagas
Danilo Barros de Souza
Leonardo Henrique Santos da Silva
Mariana de Souza Gonçalves Pereira
Rayane Flávia dos Santos
Sarah de Souza Oliveira
Stephanie Ribeiro Lopes
3ºB
2013

"Pés descalços..."

Em meados de 1999, andei pela cidade de pés descalços, porém de olhos bem abertos, e de tudo um pouco pude ver lá.

Todo dia, pedalava rapidamente para minha amada escola de acesso para poucos, tinha um imenso orgulho dela, já que lá eu podia ver gente que cada dia mais batalhava para mostrar seu poder aquisitivo, lembro também que era um dos mais pobres de lá.

No caminho para casa, com a mesma bicicleta, com as mesmas pessoas do lado, debaixo do mesmo sol, me queimei até ver meus braços mais escuros que a barriga.

Em casa, me deliciava com o almoço mais diferenciado e balanceado que alguém pode ter: ovo frito, ovo cozido, ovo mexido, sempre em dupla, para render até o jantar.

Meu pai chegava do serviço quando eu já havia dormido, e partia para o mesmo quando eu ainda não tinha despertado. Sempre amei meu pai, que sem eu ver nada, fez de tudo para mim.

Quando digo que por lá andei descalço, é porque queria sempre manter meus pés no chão, e os olhos abertos para ver melhor a realidade, que embora fosse pacata, havia um cheiro intrigante e curioso como o de um drink, que você toma o subestimando e que depois de tomá-lo percebe que na verdade você está tomado por sentimentos e sensações, que por diversas vezes você ignorou naquele seu dia pacato.

E por que não relembrar esses meus dias de glória na minha pacata cidade? Que talvez de tão pacata me faz querer um grande amor, um emprego inovador, e que por isso me faz dizer como eu a amo por mostrar o que talvez seja a vida e o seu valor, e mostrar que a hora não passa quando passamos a hora esperando algo.

Felipe Aparecido Dias Marques Almeida
Larissa Durães Rabelo
Jussara Heloise dos Santos
3ºB
2013