Em meio a Benjamin eu avistava um sonho promissor, um pastel de
carne suculento nas mãos de uma morena. Fui até a chinesa, aquela primeira
barraca logo na entrada do largo da feira, e de pronto lhe pedi:
- Manda um especial aí!
Descendo a rua, de volta para a casa, começa chover.
Logo me
escondo abaixo da proteção de um ponto de ônibus. E lá encontro a tal morena
terminando o seu pastel.
E ficamos os dois parados, comendo na chuva.
De repente escutamos um barulho ensurdecedor:
- Vila Barros, Casa Branca, Especialidades, Tiro de Guerra!
E uma van vermelha e branca passa por nós jorrando água em nossas
faces. E ficamos assim, molhados, com frio, e sem nossos pastéis.
Descubro após este incidente, que seu nome era Amanda e que ela
estava esperando ir para a cidade Edson, coincidentemente o mesmo bairro que o
meu.
Nossa conversa envolvia pastéis de carnê, queijo e pompo, ops..., 'flango". Trocamos telefones.
Será que o destino nos colocou ali naquele momento...?
Entre encontros e desencontros, como rabiscos e pontos de um
poema, fomos nos envolvendo...
Texto sem identificação, caso seja "você" entre em contato para a colocação dos créditos nesta postagem.
3º A, 3º B ou 3º C...?
2013