Carlos em mais um dia rotineiro se apronta e direciona-se ao ponto
de ônibus, seu velho conhecido. Num caminho, por ele, passam dezenas de pessoas,
cada uma com suas características, que para Carlos são abomináveis, de acordo
com seu "julgamento".
Ao entrar no ônibus, a caminho do centro de Suzano, procura lugar ao
fundo, o mais distante possível; analisando cada novo passageiro, torce para
que nenhum deles sente ao seu lado.
- "Êta, mar que passagem cara minino!" Grita um nordestino,
petulante, escandaloso. Carlos torce o nariz para o novo passageiro e descobre
que é este que lhe fará companhia...
- "Eles num cansa de roubar não?" Disse o nordestino
verdadeiramente indignado mais de sorriso simpático no rosto, prestes a iniciar
uma amigável conversa, que se entenderia por todo o percurso...
...deu o sinal, acenou tímido para o cara que acabara de
conhecer. O ônibus se fora e só restou a Carlos um pensamento: Talvez, eu esteja
enganado e as pessoas não sejam como eu penso ser!
Arthur Henrique Condello de
Jesus
Daizy Helen do Prado
Elizabeth Miyuki Issi
Felipe Augusto Costa
Isabela de Carvalho Araújo
Isac Santos Andrade
João Paulo Silva Lima
3º C
2013